George Nelson (1908-1986) foi pensador, escritor, organizador e designer, comandando, trazendo e difundindo uma revolução no mercado mobiliário, de como usar pouco espaço e mesmo assim melhorando a vida moderna. No catálogo, de 1952, de Herman Moleiro, escreveu que as partes exibidas devem ser “uma coleção permanente… no sentido que não estará desfeito para cada mercado ou para cada ‘ tendência nova.’”. Como quase cada design e projeto tornou-se um ícone popular para o olhar desse período e está ainda se mostrando assim hoje, torna-se claro que Nelson conseguiu seu objetivo. Nascido em Connecticut, estudou arquitetura em Yale, formando-se em 1931.
Em 1932, foi para Roma e percorreu a Europa por muitos anos, acompanhando o estilo internacional como Le Corbusier e Walter Gropius. Já de volta aos EUA começou a escrever e rapidamente tornou-se editor-associado do Forum Architectural (1935-1943) e, posteriormente, editor-consultor (1944-1949). Seus escritos tratavam de problemas relevantes de projetos de casas menores e das mudanças em escritórios, que buscavam adotar alguns atributos casuais. Publicou incontáveis números de livros.
Nos anos 40, tornou-se diretor de projetos na Herman Moleiro Companhia. Seu efeito na companhia era extraordinário. Seu olho aguçado para projetos modernos o conduziu a Charles Eames e Isamu Noguchi. Os catálogos que criou para a companhia tiveram um impacto imensuravelmente positivo e durável em sua imagem pública e em sua introdução de uma filosofia unificada da companhia incluindo slogans simples como “o produto deve ser honesto,” e “o que você faz é importante”. Durante este período, desenvolveu também objetos e mobiliários que contribuíram à inovação, mesmo que não fossem todos produzidos pela companhia. Projetou também os showrooms da companhia em Chicago, em New York e em Washington. Trabalhou como designer de exposições em diversos projetos.